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A vereadora Maisa Aparecida Siebenborn (PDT), ao fazer uso da palavra, comunicou satisfeita, que Cruzeiro do Sul recebeu uma verba de mais de R$ 280 mil do deputado Pompeo de Mattos (PDT), no fim de março, destinada à Saúde. Levando em conta que o montante é para a Saúde, entende que servirá para ser utilizado para cirurgias eletivas, mencionando o grande número de pessoas que estão à espera.

Sobre o Anteprojeto de Lei para a padronização das fachadas dos prédios públicos nas cores do Município- branco e azul, esclareceu que o intuito da proposta é destacar as edificações públicas facilitando o reconhecimento. Contribuirá também, com o embelezamento da cidade e para a economia, já que as sobras de tintas poderão ser utilizadas em uma próxima obra.

Quanto ao Requerimento à empresa responsável pelo transporte público em Cruzeiro do Sul solicitando um horário na linha de ônibus para a cidade de Lajeado/RS, às 07 h e pela RS-130, a legisladora expôs que é um pedido de munícipes que necessitam do transporte para deslocarem-se aos seus locais de trabalho na cidade vizinha. Diante do avanço da vacinação contra covid-19 e a rotina retornando à normalidade, pensa que a empresa poderá ofertar mais opções de horários aos cruzeirenses.

Lamentou o episódio de envenenamento do cachorro de uma vizinha e de seus cinco cães que levaram os animais à morte, em Santarém, no interior de Cruzeiro do Sul. Registrou o seu amor e respeito aos animais, questionou sobre o direito de alguém cometer tamanha crueldade perguntando onde é comercializado esse tipo de produto. Apontou que se trata de seres vivos e indefesos, e pediu que se alguém souber algo quanto à comercialização deste item tóxico, que a contate ou comunique à polícia já que foi registrado um boletim de ocorrência. Espera que a investigação descubra o assassino em série.
 
Explanou sobre o aniversário de 58 anos do golpe de 1964, um período marcado pelo autoritarismo e a violação dos direitos humanos, início da ditadura militar. O golpe militar foi uma conspiração realizada pelos militares contra o governo de João Goulart. O conchavo contra o governo aconteceu por conta da insatisfação das elites com os projetos realizados nesse governo, em especial as reformas de base. Além disso, contou com a participação americana, pois os Estados Unidos entendiam que a política de João Goulart não atendia aos interesses americanos. Sendo assim, financiaram instituições e campanhas de políticos conservadores a fim de minar o governo.  Maisa enfatizou que o ato não pode ser esquecido, mencionando que cruzeirenses foram presos e torturados, sendo um deles, o seu pai, João Adir Lagranha, que fez parte da comissão emancipacionista do Município, foi agente dos Correios e filiado ao PDT. Relatou que sua mãe, Dona Mosa (in memorian), também foi afligida por ataques pela DOPS dentro da sua residência. Colocou que esses fatos são apenas parte de uma realidade do golpe de 64 que querem comemorar, como se fosse uma conquista, “foi um golpe, e golpe não se comemora”, declarou a legisladora.  Acredita que muitas pessoas desconhecem tal realidade já que na época, somente era divulgado o que os militares permitiam.

Proferiu sobre o AI-5. Decreto que, entre outras coisas, proibiu a garantia de habeas corpus de crimes políticos, decretou o fechamento do Congresso, autorizou demissões de pessoas do serviço público, confiscou bens, interviu em todos os Estados e Municípios com censura aos meios de comunicação, adotou a tortura como prática dos agentes do governo, suspendeu os direitos políticos dos cidadãos sem justificativa. “Temos que falar, lembrar que quando nos colocam que a ditadura militar é bom, possamos ter conhecimento de que somente somos livres e com direitos vivendo em democracia”, rematou a vereadora concluindo sua participação na Casa Legislativa.         

Fonte: Assessoria de Imprensa

Data de publicação: 14/04/2022

Créditos: Joseane Scheibel

Créditos das Fotos: Joseane Scheibel

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