Maisa traz novamente à Casa a questão do pedágio e pede a distribuição de uniformes escolares

 

Maisa Siebenborn (PDT), ao se pronunciar na Câmara de Vereadores, inicialmente falou sobre sua Proposição a respeito da elaboração, por parte da Administração, de um projeto para a distribuição de uniformes escolares em educandários municipais de Cruzeiro do Sul. Colocou que a proposta apresenta inúmeras vantagens, entre elas: a segurança; o sentimento de pertencimento ao grupo- fato fundamental no desenvolvimento psicossocial das crianças; além da vestimenta ser prática aos estudantes e econômica aos pais, desestimulando o consumismo por meio de competição natural que existe entre crianças e adolescentes. O uniforme intui os estudantes para o início da rotina escolar onde existem regras e aprendizados. Acredita que com a distribuição de uniformes, o Município proporcionará tranquilidade aos pais que saberão que seus filhos estarão na escola desenvolvendo seus conhecimentos com condições iguais aos demais. “Precisamos planejar e olhar para frente pensando em igualdade e melhoria do ensino e, investir nas crianças, é investir em um futuro melhor para todos”, enfatizou Maisa.

Esclareceu que apresentou o documento pois julga que seja um projeto viável ao Município em 2023, levando em conta os números favoráveis divulgados pela Secretaria da Fazenda, por meio da Receita Estadual, que publicou recentemente os índices provisórios do ICMS dos Municípios para o próximo ano. Aproveitou o ensejo para parabenizar a Administração que obteve um crescimento de 8,4% em relação ao ano anterior destacando a importância do fato, favorecendo investimentos em melhoria para a população. Salientou ainda que Cruzeiro do Sul ficou em terceiro lugar em crescimento positivo entre os 27 Municípios da AMVAT.

Explanou sobre sua Indicação onde reivindica a instalação de placas proibindo o fluxo de caminhões na Rua São José e Rua Visconde do Rio Branco. Apontou que o tráfego de caminhões está acontecendo na Rua General Neto, o que é proibido. Registrou que a via principal da cidade é estreita, especialmente no trecho final resultando em acidentes e demais danos. Cogitou a possibilidade de uma fiscalização maior nesta via. Pediu para que essa medida seja tomada também em outras ruas. “Uma cidade bem sinalizada é garantia de segurança para todos”, comentou a vereadora.

Encerrou sua fala explanando sobre o pedágio de Cruzeiro do Sul. Parabenizou os munícipes e região pelo empenho em posicionarem-se, de forma clara, contrários às cobranças. Na pesquisa realizada pelo Codevat entre 1º e 10 de agosto, participaram 3.985 pessoas sendo que, destas, 3.720 foram validadas e 3.651 responderam contrário ao edital, ou seja, 98,1% das pessoas não querem o pedágio. Esse trabalho teve o objetivo de demonstrar a insatisfação da região com a atual proposta do Estado. “Não posso crer que o Governo Estadual não se sensibilize com todas essas demonstrações de contrariedade deste pedágio”, rematou a vereadora, divulgando que a próxima pesquisa será dia 02 de outubro solicitando que a situação seja reavaliada a favor do povo e contra o pedágio.