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O palestrante, Francisco Rocha, da Escola Portuguesa de Salvamento, compartilhou seu conhecimento sobre situações de risco em resgates durante cheias. Destacou que 90% dos casos resultam de má avaliação do risco humano, como a crença na capacidade individual de enfrentar a situação ou o desejo de salvar bens materiais. Ele abordou as fases de um salvamento, incluindo a localização das vítimas, técnicas de acesso, estabilização (uso de colete) e remoção do local. Enfatizou a importância de encaminhar as vítimas para avaliação médica, independentemente da situação em que se encontram.
Durante a palestra, foram alertados sobre os perigos associados a salvamentos em águas turbulentas, como barragens, redes, arames, riscos de hipotermia, objetos flutuantes e cortantes, além de perigos ocultos, como objetos submersos e produtos químicos derramados na água.
Além disso, orientou sobre o uso adequado de embarcações no socorro de vítimas, ressaltando a importância de treinamento e precaução para evitar riscos desnecessários.
O principal objetivo do encontro foi conscientizar a população sobre a importância de criar planos de contingência em todas as localidades, escolas e residências, bem como mobilizar voluntários em regiões não afetadas para atuarem em situações de desastres. A união da comunidade e o estabelecimento de estratégias de resposta são fundamentais para aumentar a segurança e resiliência diante de eventos adversos.
Fonte: Assessoria de Imprensa
Data de publicação: 05/12/2023