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Explanou sobre o veto do Poder Executivo ao Projeto de Lei Nº 007, de autoria dos vereadores Isidoro Weschenfelder, Demétrios Lorenzini, Marni Ledur e Daiani Maria, que institui a obrigatoriedade de realização de exames de acuidade visual nas escolas e creches municipais. A vereadora colocou que a matéria está em consonância com a Constituição Federal citando o Art. 6º da Lei Maior: “São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição”. Acrescentou que o Projeto de Lei também é compatível com as normas constitucionais e legais de proteção à infância e à juventude onde claramente é descrito que “é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito...”. Baseando-se nas citações, acredita que o Projeto de Lei é constitucional, uma proposta de política pública onde, através do Poder Legislativo, 1500 crianças passarão a ser assistidas no Município e pelo Município, através de uma prevenção que poderá ser feita por um profissional já existente no quadro de servidores municipal.
Afirmou que o veto causou estranheza, especialmente aos autores do Projeto de Lei, já que contempla interesses da comunidade e por não identificar falhas na matéria. Salientou que a ideia é premiada nacionalmente e aplicada em outras cidades sendo que aqui, foi considerada inconstitucional por motivos que, na sua interpretação, não condizem com a realidade.
Falou sobre a Proposição apresentada por ela em relação aos agentes comunitários de saúde. Destacou a relação entre os profissionais e as famílias assistidas, bem como toda a dedicação da classe que facilita e agiliza o trâmite. Comemorou a conquista da categoria que, em breve, receberá dois salários mínimos e uma aposentadoria especial. Reforçou que há dezesseis agentes no Município e desses, apenas seis recebem adicional de insalubridade. Solicitou ao Executivo Municipal que reavalie a situação contemplando as demais apontando que eles estão na linha de frente e merecem reconhecimento.
Fonte: Assessoria de Imprensa
Data de publicação: 24/05/2022
Créditos: Joseane Scheibel
Créditos das Fotos: Joseane Scheibel